Fomos educadas, estudamos, nos pós-graduamos mas nunca somos ensinadas sobre como lidar com nosso dinheiro. Neste post Carol Stange, educadora financeira, nos traz uma visão sobre como a mulher deve encarar o dinheiro em suas vidas. Se trabalhamos desde sempre, por quê ainda não temos uma boa reserva no banco, um patrimônio, um plano de aposentadoria, por quê as mulheres negam o poder do dinheiro? Porque ainda não nos treinamos para tomar as rédeas das nossas vidas no quesito dinheiro, visão que precisa ser mudada o mais rápido possível. Carol é expert neste assunto e tem todas as ferramentas para nos ajudar nesta trilha. Vamos acompanhá-la?
Dinheiro é poder e poder não costuma ser apresentado, necessariamente, como uma característica feminina. Você pode me dizer que isso é reflexo da nossa sociedade machista, mas não somos nós que formamos parte da sociedade?
Quando incentivamos nossas filhas a serem boazinhas, a serem delicadas, cuidadosas, a cuidar dos outros, a serem “femininas” estamos ensinado-as a priorizar as necessidades alheias. A terem cuidado antes de dar suas opiniões por medo de magoar os outros. Estamos incentivando-as a evitar correr riscos. A serem solícitas, modestas e cuidadosas. E é impossível não replicarmos nosso jeito de ser para todos os outros aspectos da nossa vida, inclusive o financeiro.
Ser uma mulher poderosa significa que somos capazes de comandar nossa própria vida, de tomar decisões baseadas em fatos, de jogar a “regra do jogo”, de colocar o nosso interesse em primeiro lugar, de sabermos nos posicionar de forma assertiva. Ser uma mulher poderosa é saber agir dessa forma (e de muitas outras consideradas “atitudes masculinas”) sem que seja preciso abrir mão das nossas características femininas.
Mulheres poderosas já superaram a ideia errônea de que falar de dinheiro é grosseiro e inconveniente. Elas aceitam o espaço que ele ocupa na nossa vida e já entenderam que, se não aprenderem como o mundo das finanças funciona, ficarão amarradas para sempre em uma vida que não desejam ou que poderia ser melhor. Mulheres que não sabem o valor do dinheiro ficam presas a um trabalho que não realiza, a uma rotina que não motiva, a um casamento que não satisfaz.
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