Mais um post da educadora financeira Carol Stange para nós aqui no BarbaraDuarte.com sobre um assunto muito em alta em tempos de pandemia: será que o tal efeito batom impacta sua vida?
Momento curiosidade: em tempos de guerra, o batom vermelho foi considerado produto de PRIMEIRA NECESSIDADE, tanto quanto a farinha – para você conhecer o impacto disso, pense que a gasolina, os ovos e o açúcar eram racionados. “Agora, mais do que nunca, a beleza é seu dever” (“Beaty is your duty”), era o slogan defendido pelos governos que souberam captar o efeito PSICOLÓGICO e SOCIAL de um simples batom.
Batom Vermelho Fazia As Mulheres Se Sentirem Fortes, Seguras e Atraentes
Winston Churchill entendeu que usar batom vermelho fazia as mulheres se sentirem fortes, seguras e atraentes, sentimentos especialmente valiosos em tempos de crise (e sexista da época). O primeiro-ministro não apenas NÃO racionou os batons, como pediu às mulheres que o usassem – claro que a motivação também era irritar Hitler, que tinha um notório ódio por qualquer tipo de cosmético.
“O batom eleva o moral, mas é muito mais do que isso: em tempos de crise, dá às mulheres uma sensação de NORMALIDADE. Nestes dias de estresse, confinamento e perda de entes queridos, esses pequenos detalhes diários fazem a mulher se sentir normal. Pintar os lábios de vermelho toda manhã, empodera” diz a jornalista Rachel Felder.
O EFEITO BATOM se tornou então um indicador econômico que se refere às vendas do setor de cosméticos, que chegam até a AUMENTAR em tempos de crise. Os consumidores priorizam pequenos luxos acessíveis, em vez de fazer grandes investimentos.
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Os economistas apostam que após a lojas físicas reagirem, as vendas de maquiagem aumentarão, principalmente os batons, pois as pessoas sentem o desejo de se arrumar, sair à rua e se mostrar o melhor que puderem.
Confesso que o “efeito batom” comigo segue para os olhos; sem um lápis, me sinto ninguém. E para você? Acha que agora, mais do que nunca, a maquiagem traz um efeito de normalidade e nos deixa mais fortes, seguras e empoderadas?
Conteúdo escrito por Carol Stange, Educadora Financeira e Especialista em Finanças Pessoais.
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